sexta-feira, 1 de abril de 2011

Marcia Peltier Entrevista Ricardo Amaral 05/04/2011.

Marcia e Ricardo Amaral
Marcia e Ricardo Amaral
O Programa Marcia Peltier Entrevista estréia nova temporada! O primeiro programa inédito do ano vai ao ar nesta terça-feira com uma “deliciosa” conversa com o empresário, promoter e jornalista, Ricardo Amaral. 
Ele está lançando o livro “Vaudeville: Memórias”, onde conta várias passagens de sua vida. “Minha vida é um teatro nesse estilo, por isso o título Vaudeville”, explica.
Começou sua carreira como jornalista em  São Paulo, mas acabou vindo para o Rio onde se tornou o “Rei da Noite”. Ele explica essa mudança.
“Eu trabalhava como jornalista na Última Hora, do Samuel Wainer. Comecei a publicar umas matérias que incomodaram o governador de São Paulo na época, o Adhemar de Barros. E o Samuel Wainer me mandou pro Rio. Mas antes com uma passagem por Roma. Não foi nada mal”, brinca.
Depois de chegar ao Rio, se apaixonou pela cidade. “Eu morei no Copacabana Palace um tempo. O Copa foi minha casa aqui no Rio”, relembra.
Foi no Rio que decidiu ser empresário. Primeiro criou uma empresa que alugava televisores para hotéis. “Foi nessa época que conheci e casei com a Gisela.”
Também fundou casas que marcaram época na noite do eixo Rio-São Paulo, como: Hippopotamus, Papagaio, Resumo da Ópera e Metropolitan. “Eu sempre gostei de festas. Desde a época de colégio gostava de organizar festas”,conta.
Na entrevista, ele relembra passagens famosas, como a escolha da Xuxa para Rainha do Baile das Panteras no carnaval de 1981. “O Baile foi aqui no Copa. E era eu que escolhia mesmo, apesar dos jurados. Porque eu confio no meu gosto, dos outros já não sei…então eu escolhi a Xuxa e depois disso ela despontou para o sucesso”,recorda.
Criou ainda as boates  Lê 78 em Paris e o Clube A, em Nova Iorque.“Em Nova Iorque tive problemas ,pois os mafiosos e o grande chefão da Máfia na época, o John Gotti, começaram a freqüentar meu clube”,diz.
Entre muitas histórias interessantes e engraçadas, ele conta o dia em que João Gilberto não realizou uma série de shows que havia combinado com ele. “O João Gilberto tinha acertado uma temporada de shows comigo no Rio em 1970. Só que ele resolveu visitar a mãe na Bahia e não voltou pro Rio pra fazer os shows, porque teria “queimado com cigarro uma toalha de mesa da mãe e isso teria “travado a mão dele” para tocar. Eu conto essa passagem, mostrando como o João Gilberto me fez de babaca”, afirma.
Ele conviveu com personalidades como, Pelé, Tom Jobim, Roberto Marinho, Paulo Francis e  Brigitte Bardot. No livro, ele  conta o dia em que  Brigitte vestiu uma camisa do Flamengo durante uma visita ao Rio.
Mas como  “Rei da Noite” vê a boêmia hoje? “Eu acho que está havendo um resgate da boêmia, que é aquela conversa agradável e gostosa que as pessoas tem, regadas a uma boa bebida, num ambiente aconchegante e com boa música”, fala.

Terça-feira 05/04/2011 as 22:45.

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