segunda-feira, 25 de abril de 2011

25% das crianças estão nas redes sociais sem proteção.

Um quarto das crianças registadas em redes sociais como o Facebook ou o Orkut definiram o seu perfil como público: ou seja, os seus dados de perfil podem ser vistos por qualquer pessoa que clique no seu nome na rede. Um quinto dessas crianças cujo perfil está publicamente disponível informa seus dados mais pessoais como endereço e telefone.

Os dados, resultantes de uma investigação realizada para a Comissão Europeia com mais de 20 mil jovens de 25 países europeus, levam os responsáveis pela Agenda Digital para a Europa a reforçar a urgência de tornar as redes sociais mais seguras, uma das opções é exigir que as empresas restrinjam o acesso aos perfis dos menores.

Todas as empresas de redes sociais devem, de imediato, predefinir os perfis dos menores de modo que fiquem acessíveis apenas para uma lista aprovada de contatos e fora do alcance dos motores de busca. As empresas que ainda não assinaram os princípios para tornar as redes sociais mais seguras na UE devem fazê-lo sem demora, a fim de garantir a segurança das nossas crianças”, salientou, Neelie Kroes, vice-presidente da Comissão Europeia e responsável pela Agenda Digital para a Europa.

Uma vez que as crianças que utilizam as redes sociais são cada vez mais novas e “muitas não tomam as precauções necessárias para se protegerem”, Kroes acredita que a primeira solução para evitar que essas crianças fiquem vulneráveis a práticas de assédio e aliciamento passa pelas empresas de redes sociais, que devem ter responsabilidade na ocultação dos perfis dos menores.

Rede : O estudo publicado pela rede EUKidsOnline revela que 77% dos jovens de 13 a 16 anos e 38% das crianças dos 9 aos 12 anos têm um perfil registrado numa rede social. França é o país em que a percentagem das crianças dos nove aos 12 na rede é menor – 25% – enquanto os Países Baixos lideram a lista, com 70% a admitirem ter um perfil em alguma rede social.

São as crianças dos nove aos 12 os que menos têm preocupações de privacidade na rede: em 15 dos 25 países, a percentagem de crianças dessas idades com perfis públicos é superior à dos jovens dos 13 aos 16 anos. E se mais de três quartos (78%) dos jovens dos 15 aos 16 dizem saber como mudar os parâmetros de privacidade, apenas 56% dos jovens com 11 e 12 anos sabem como alterar o seu perfil.

No Brasil :
 Segundo estudo da Safernet,revela os hábitos de navegação, dos nossos jovens:

80% Tem os Sites de Relacionamento como um dos preferidos;
72% Tem os Comunicadores Instantâneos como preferidos;
47% Fica em média mais de 4 horas conectados por dia;
49% Aprendeu a usar a Internet Sozinho;
32% Aprendeu entre 5 e 9 anos de idade;
80% Se considera muito mais habilidoso do que os pais;

Limites de navegação

65% Usam pelo computador no próprio quarto;
55% Acham que usa tempo demais;
87% Dizem que os pais não colocam limites para a navegação;
22% Afirmou que “Eu ficaria perdido sem a Internet e imagino a vida sem ela”;
26% Afirmou que “A Internet é meu principal meio de diversão e comunicação;
48% Se aborrecem quando os pais monitoram a navegação;

Vulnerabilidades

21% NUNCA se sentem seguros na Internet;
38% dizem ter medo de encontrar um adulto mal intencionado quando navegam na Internet;
28% já se encontraram pessoalmente com pessoas que conheceram pela Internet;
56% dos amigos (“reais”) já se encontraram com amigos virtuais. 65% destes foram sozinhos ao encontro;
80% se cadastram sozinhos em Sites de Relacionamento;

Experiências de risco


53% já tiveram contato com conteúdos agressivos e que consideravam impróprios para sua idade;
38% foram vítimas de Ciberbullying;
44% dos amigos “reais” já sofreram Ciberbullying ao menos 1 vez;
29% já tiveram seus dados/perfil roubados online;
26% NUNCA buscou nenhuma dica de proteção;

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